sábado, 8 de janeiro de 2011

RIP  CARLOS. (Acróstico)

Ao deixar-nos assim, tão de repente,
Ouvindo estas notícias, pela manhã,
Clamar já por justiça é indiferente,
Afinal, só na morte a vida é vã!
Relembro alguns momentos de conversa,
Ligados por amigos em comum,
Onde se comentou a sorte adversa,
Sorte essa que nos leva um por um!
Choramos a partida, em Portugal,
Abismados com a morte traiçoeira,
Serenamente olhamos esse mal,
Tristes, nesta partida derradeira!
Resta-nos o silêncio amargurado,
Onde ficará só um OBRIGADO!

domingo, 26 de dezembro de 2010

SHAKESPEARIANO X  (Acróstico).

Ébano, mais Safiras e Rubis,
Algumas Esmeraldas e Incenso,
Mostram ao mundo em seus parcos ardis,
Elevados conceitos em que penso.
Levados com amor ao seu destino,
Honram com seu valor quem os recebe.
Ouvi dizer que é o Deus Menino,
Resguardado na gruta atrás da sebe!
Prendas tamanhas ao menino dão!
Relíquias do passado, pr´ó futuro.
Entediado fica o puto então,
Na gruta escura e fria atrás do muro!
Dessem-lhe antes os Reis o FaceBook,
A ver se o Rei Herodes via o truque?

quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

SHAKESPEARIANO IX  (Acróstico).

Serenas noites passam nestes dias.
Órbitas que ao amor tecem caminhos
Percorridos assim sem alegrias,
Obscurecidos, tristes e sózinhos.
Reencontrar em paz novo calor,
Quebrando elos do mal, é uma aventura
Ultrapassável só com grande amor,
Envolvido em momentos de ternura.
É assim impossível a missão!
Negada por nefastas energias,
Abreviada em dor e agressão,
Transforma em fria noite, doces dias.
A órbita terrestre, sempre igual,
Levou consigo o Amor deste Natal.

sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

SHAKESPEARIANO VIII  (Acróstico).

Rascunho feito assim com grande pressa
Algum defeito tem na sua métrica.
Será um tema simples que confessa
Crises de natureza algo tétrica.
Unir o amor e a morte num poema,
Nefasto vaticínio adivinha.
Horrendo vate faz grande problema
Onde só o amor seu lugar tinha.
Desperdiçar assim parco valor
Escrevendo rascunhos de tal sorte
Aviva ainda mais aquele amor
Mantido na serena paz da morte.
Os versos que escrevi sem usar punho
Revelam bem o amor deste rascunho!!!

quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

SHAKESPEARIANO VII  (Acróstico)

Escrever poesia, servirá,
Somente para dar beijos à morte.
Chorar sobre um poema, não trará
Relevantes caminhos para a sorte.
Escrever poesia, traz somente,
Versos loucos escritos sem perdão.
Escrever poesia amargamente,
Reduz a dor sem fim ao coração.
Poesia, escrita em desespero,
Obrigará a vida a ter amor.
Escrever poesia com esmero,
Subtrai à curta vida o seu rancor.
Inventando poemas com sentido,
Abraço e beijo em paz alguém querido.

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

SHAKESPEARIANO VI  (Acróstico)
   (Dos Heróicos para os Sáficos!!!)

Sereno estava, por assim dizer
Antes de vir a noite escura e fria.
Feliz na vida ao anoitecer,
Outra manhã espera um triste dia.
Chamar por ti será em vão, eu sei.
Ouvir chamar-te, em profunda dor,
Massacra mais que viver só, sem lei,
Sabendo assim sofrer com a lei do amor.
Ágeis palavras, soltas são assim
Fazendo rimas dolorosas, vãs.
Idolatrando o que tu és para mim,
Clamando, só, uso palavras sãs!
Ouvir chamar um nome vão, agnóstico,
Soberbo fim para um outro acróstico!
SHAKESPEARIANO V  (Acróstico).

Deixar o amor partir, apaixonado,
Envolve dolorosas decisões.
Imaginar-se-ão com desagrado,
Xenodontes crueis, sem corações.
Apaixonados sim, por outro alguém,
Rastejando na vida, sinuosos,
Operam na penumbra com desdém.
Aplicam crueis golpes, vigorosos.
Mostrar o desagrado com pancada,
Obriga a força bruta, irracional.
Resume o que se é, sempre e mais nada:
Reles e crueis vermes sem igual.
Imaginar assim Soneto Inglês,
Requer muito neurónio como vês!!!

sábado, 11 de dezembro de 2010

SHAKESPEARIANO IV (Acróstico)

Caminho perdido pelo afastamento
Antes o não fosse, seria melhor.
Magoar assim todo o sentimento,
Injuria a vida, pleno de rancor.
Negar com desdém liberdade a um ser,
Humilhar alguém com pancada forte,
Obriga a que seja outro alguém a ver
Processos de Paz, de Vida ou de Morte!
Errar é humano, agredir também.
Recordar a vida, humano será,
Deixando viver a vida a alguém,
Iludindo a Vida que se acabará!
Destruir assim de forma tão breve,
Obriga a escrever: Que a Morte te Leve!

sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

SHAKESPEARIANO III  (Acróstico)

Sonhos bons amor, dorme bem, contigo.
Ouve o coração, quando de amor fala.
Não perceberás que o pior castigo,
Haverás de o ter e a nada se iguala?
Ouve o coração, sente o que ele diz.
Sente o que murmura na sua cadência.
Bate solitário, triste e infeliz,
Orquestrando actos de pura violência.
Não podes negar, agrediste sim!
Soltando uma raiva, sem nexo, sem dor,
Amargo sintoma do teu triste fim:
Matar e morrer, só e sem amor!
Obscuros são estes pensamentos,
Recordando assim tão tristes momentos!
SHAKESPEARIANO II  (Acróstico).

Para além do amor, ficam os sorrisos,
Amargos alguns,outros tão sinceros.
Renovam a vida, renovam sentidos,
Afastam da vida sentimentos feros.
Alimentam só, mais uma jornada,
Ligando por si elos do passado.
É nesse caminho, que a caminho do nada,
Mudamos o rumo ao caminho dado.
Devolver sorrisos, quentes, solidários,
Obriga a fazer todos os caminhos,
Através dos quais vamos, solitários,
Mentindo a nós próprios, chorando sózinhos.
Obrigado a todos! A quem me sorrir,
Retribuo o gesto, antes de partir.

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

SONETO INGLÊS ( SHAKESPEARIANO) ; (Acróstico)

Descansa em Paz Amigo, é o que desejo.
Escrevo estas palavras sem enfado,
Chorando um Futuro que prevejo,
A alguém que perdi, por ter amado.
Sombras sinistras surgem, desfasadas,
Saem da escuridão, surpreendentes.
Invocam por si só frases geladas,
Libertando sentidos descontentes.
Ágeis a desferir golpes certeiros,
Blasfemam e agridem sem perdão,
Infligindo assim dores aos companheiros,
Cientes que é loucura sem razão!
Ostracizar alguém desta maneira,
Significa estar mal a vida inteira!

* Soneto Inglês: Três Quadras de Rima Cruzada (abab , cdcd , efef ) e um Dístico de Rima Paralela (gg).
                         O Acróstico é LOUCURA MINHA! Demências...

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

(Acróstico, em Soneto Inglês (Shakespeariano), com Verso Alexandrino e Rima  Interpolada!).
 Com SIMPLES INGREDIENTES, fiz esta salada!

SALADA POÉTICA!

Doença má, sem cura, é o perdido amor,
Ou outro mal será, incurável também,
Deixar de desejar tão desejado alguém,
Enquanto a vida passa, em todo o seu fulgor!
Constantes desabafos, de pouco servirão,
Ainda que bem façam, à alma massacrada,
Sofrer assim, sem paz, não adianta nada,
Seria preferível sofrer em paz então!
Íman tão sedutor que a si atrai vontades,
Libertando a seguir palavras desconexas,
Amálgama de raiva e sensações complexas,
Brilhará de certeza nas suas amizades!
Ouvir palavras duras, em agressivo tom,
Subtrai à amizade, o que ela tem de bom!
SONETO " DODECASSÍLÁBICO"  EM  ACRÓSTICO!!!!!  (PORRA!)

Desespero sem ti, partiste e não voltaste.
Oculto na memória, os beijos e os abraços
Dados em cada vez que te aproximaste.
Esquecer é impossível o calor dos teus braços!
Chamar por ti em vão, não valerá a pena,
Afinal foste tu quem  me abandonou.
Segui o meu caminho, numa calma serena,
Sentindo a amargura de algo que findou!
Ícaro, que voou e foi ambicioso,
Libertou o tormento, deixando a Terra fria,
A caminho do Sol, esquecendo a razão!
Buscava eu também, num acto perigoso,
O verdadeiro amor, que em vão procuraria,
Sabendo ainda assim, matar o coração!