sábado, 27 de novembro de 2010

ACREDITAR! (Acróstico.)

Antes de acordar, sinto já a tua ausência.
Partiste, muito antes de comigo teres estado.
Amá-mo-nos num breve percurso da existência,
Iludimo-nos mais de um ano, lado a lado.
Xilo, que exprime a ideia de madeira,
Onde dissimuladas  farpas, esperam, vivas,
Não exprime nunca, por muito que se queira,
A violência de atitudes agressivas!
Dessas, restam só memórias frias,
A acompanhar o gelo dos meus dias!

Menti a mim próprio! Iludido, acreditei.
Ainda que por momentos duvidasse,
Dos sentimentos que via, destruidos.
Recordo agora, tudo o que de mim deixei,
Uma vez mais, como se a vida não passasse,
Gestos, abraços, beijos, em vão distribuidos.
Apaixonado estive, estou, estarei,
Daria de novo tudo, se esse alguém amasse.
Amasse, com sentimentos não perdidos!

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