sexta-feira, 19 de novembro de 2010

DAQUELE OLHAR AZUL!

Daquele olhar azul, terno, sedutor,
Que numa tarde, calma, amena, conheci,
Só recordo agora ódio e rancor,
Na penumbra da última vez que o vi!

Por esse olhar passaram tantas emoções.
Alegria, tristeza, até algum amor.
Mas foi, lançado para outras direcções,
Que o recordo na mais profunda dor.

"Só olhares? Para mim não faz qualquer sentido!"
Ouvi alguém dizer a outro alguém!
Mas esses olhares, cumplices, de algo acontecido,
Eram exclusivos e de mais ninguém!

Que bom, ver olhar assim, intensamente.
No silêncio que vale mais que o grito!
Sempre se disse que o olhar não mente.
E se o olhar não mente, eu acredito!

                                                      Bjs.

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