domingo, 26 de dezembro de 2010

SHAKESPEARIANO X  (Acróstico).

Ébano, mais Safiras e Rubis,
Algumas Esmeraldas e Incenso,
Mostram ao mundo em seus parcos ardis,
Elevados conceitos em que penso.
Levados com amor ao seu destino,
Honram com seu valor quem os recebe.
Ouvi dizer que é o Deus Menino,
Resguardado na gruta atrás da sebe!
Prendas tamanhas ao menino dão!
Relíquias do passado, pr´ó futuro.
Entediado fica o puto então,
Na gruta escura e fria atrás do muro!
Dessem-lhe antes os Reis o FaceBook,
A ver se o Rei Herodes via o truque?

quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

SHAKESPEARIANO IX  (Acróstico).

Serenas noites passam nestes dias.
Órbitas que ao amor tecem caminhos
Percorridos assim sem alegrias,
Obscurecidos, tristes e sózinhos.
Reencontrar em paz novo calor,
Quebrando elos do mal, é uma aventura
Ultrapassável só com grande amor,
Envolvido em momentos de ternura.
É assim impossível a missão!
Negada por nefastas energias,
Abreviada em dor e agressão,
Transforma em fria noite, doces dias.
A órbita terrestre, sempre igual,
Levou consigo o Amor deste Natal.

sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

SHAKESPEARIANO VIII  (Acróstico).

Rascunho feito assim com grande pressa
Algum defeito tem na sua métrica.
Será um tema simples que confessa
Crises de natureza algo tétrica.
Unir o amor e a morte num poema,
Nefasto vaticínio adivinha.
Horrendo vate faz grande problema
Onde só o amor seu lugar tinha.
Desperdiçar assim parco valor
Escrevendo rascunhos de tal sorte
Aviva ainda mais aquele amor
Mantido na serena paz da morte.
Os versos que escrevi sem usar punho
Revelam bem o amor deste rascunho!!!

quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

SHAKESPEARIANO VII  (Acróstico)

Escrever poesia, servirá,
Somente para dar beijos à morte.
Chorar sobre um poema, não trará
Relevantes caminhos para a sorte.
Escrever poesia, traz somente,
Versos loucos escritos sem perdão.
Escrever poesia amargamente,
Reduz a dor sem fim ao coração.
Poesia, escrita em desespero,
Obrigará a vida a ter amor.
Escrever poesia com esmero,
Subtrai à curta vida o seu rancor.
Inventando poemas com sentido,
Abraço e beijo em paz alguém querido.

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

SHAKESPEARIANO VI  (Acróstico)
   (Dos Heróicos para os Sáficos!!!)

Sereno estava, por assim dizer
Antes de vir a noite escura e fria.
Feliz na vida ao anoitecer,
Outra manhã espera um triste dia.
Chamar por ti será em vão, eu sei.
Ouvir chamar-te, em profunda dor,
Massacra mais que viver só, sem lei,
Sabendo assim sofrer com a lei do amor.
Ágeis palavras, soltas são assim
Fazendo rimas dolorosas, vãs.
Idolatrando o que tu és para mim,
Clamando, só, uso palavras sãs!
Ouvir chamar um nome vão, agnóstico,
Soberbo fim para um outro acróstico!
SHAKESPEARIANO V  (Acróstico).

Deixar o amor partir, apaixonado,
Envolve dolorosas decisões.
Imaginar-se-ão com desagrado,
Xenodontes crueis, sem corações.
Apaixonados sim, por outro alguém,
Rastejando na vida, sinuosos,
Operam na penumbra com desdém.
Aplicam crueis golpes, vigorosos.
Mostrar o desagrado com pancada,
Obriga a força bruta, irracional.
Resume o que se é, sempre e mais nada:
Reles e crueis vermes sem igual.
Imaginar assim Soneto Inglês,
Requer muito neurónio como vês!!!

sábado, 11 de dezembro de 2010

SHAKESPEARIANO IV (Acróstico)

Caminho perdido pelo afastamento
Antes o não fosse, seria melhor.
Magoar assim todo o sentimento,
Injuria a vida, pleno de rancor.
Negar com desdém liberdade a um ser,
Humilhar alguém com pancada forte,
Obriga a que seja outro alguém a ver
Processos de Paz, de Vida ou de Morte!
Errar é humano, agredir também.
Recordar a vida, humano será,
Deixando viver a vida a alguém,
Iludindo a Vida que se acabará!
Destruir assim de forma tão breve,
Obriga a escrever: Que a Morte te Leve!

sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

SHAKESPEARIANO III  (Acróstico)

Sonhos bons amor, dorme bem, contigo.
Ouve o coração, quando de amor fala.
Não perceberás que o pior castigo,
Haverás de o ter e a nada se iguala?
Ouve o coração, sente o que ele diz.
Sente o que murmura na sua cadência.
Bate solitário, triste e infeliz,
Orquestrando actos de pura violência.
Não podes negar, agrediste sim!
Soltando uma raiva, sem nexo, sem dor,
Amargo sintoma do teu triste fim:
Matar e morrer, só e sem amor!
Obscuros são estes pensamentos,
Recordando assim tão tristes momentos!
SHAKESPEARIANO II  (Acróstico).

Para além do amor, ficam os sorrisos,
Amargos alguns,outros tão sinceros.
Renovam a vida, renovam sentidos,
Afastam da vida sentimentos feros.
Alimentam só, mais uma jornada,
Ligando por si elos do passado.
É nesse caminho, que a caminho do nada,
Mudamos o rumo ao caminho dado.
Devolver sorrisos, quentes, solidários,
Obriga a fazer todos os caminhos,
Através dos quais vamos, solitários,
Mentindo a nós próprios, chorando sózinhos.
Obrigado a todos! A quem me sorrir,
Retribuo o gesto, antes de partir.

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

SONETO INGLÊS ( SHAKESPEARIANO) ; (Acróstico)

Descansa em Paz Amigo, é o que desejo.
Escrevo estas palavras sem enfado,
Chorando um Futuro que prevejo,
A alguém que perdi, por ter amado.
Sombras sinistras surgem, desfasadas,
Saem da escuridão, surpreendentes.
Invocam por si só frases geladas,
Libertando sentidos descontentes.
Ágeis a desferir golpes certeiros,
Blasfemam e agridem sem perdão,
Infligindo assim dores aos companheiros,
Cientes que é loucura sem razão!
Ostracizar alguém desta maneira,
Significa estar mal a vida inteira!

* Soneto Inglês: Três Quadras de Rima Cruzada (abab , cdcd , efef ) e um Dístico de Rima Paralela (gg).
                         O Acróstico é LOUCURA MINHA! Demências...

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

(Acróstico, em Soneto Inglês (Shakespeariano), com Verso Alexandrino e Rima  Interpolada!).
 Com SIMPLES INGREDIENTES, fiz esta salada!

SALADA POÉTICA!

Doença má, sem cura, é o perdido amor,
Ou outro mal será, incurável também,
Deixar de desejar tão desejado alguém,
Enquanto a vida passa, em todo o seu fulgor!
Constantes desabafos, de pouco servirão,
Ainda que bem façam, à alma massacrada,
Sofrer assim, sem paz, não adianta nada,
Seria preferível sofrer em paz então!
Íman tão sedutor que a si atrai vontades,
Libertando a seguir palavras desconexas,
Amálgama de raiva e sensações complexas,
Brilhará de certeza nas suas amizades!
Ouvir palavras duras, em agressivo tom,
Subtrai à amizade, o que ela tem de bom!
SONETO " DODECASSÍLÁBICO"  EM  ACRÓSTICO!!!!!  (PORRA!)

Desespero sem ti, partiste e não voltaste.
Oculto na memória, os beijos e os abraços
Dados em cada vez que te aproximaste.
Esquecer é impossível o calor dos teus braços!
Chamar por ti em vão, não valerá a pena,
Afinal foste tu quem  me abandonou.
Segui o meu caminho, numa calma serena,
Sentindo a amargura de algo que findou!
Ícaro, que voou e foi ambicioso,
Libertou o tormento, deixando a Terra fria,
A caminho do Sol, esquecendo a razão!
Buscava eu também, num acto perigoso,
O verdadeiro amor, que em vão procuraria,
Sabendo ainda assim, matar o coração!

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

"ESTRANGEIRICES!"   (Acróstico).

Hoje invento sem limites,
Escrevo acrósticos em inglês.
Yes! Talvez mais uns dois ou três!

Belas palavras "já eram"!
Inventar em "estrangeónio",
Gasta muito mais neurónio!!!!!

Como é que saio daqui!!!!????
Os termos não têm tom!
Coloco o meu mail, já vi,
Karlospysco. com!!!
 !

Www. (Double u, double u, double u, Ponto)
Horas passadas na Net.
Escrevo mais e fico tonto,
Reescrevo e faço o frete,
Escrevo e escrevo e escrevo e pronto!

Antes de ser publicado,
Resumo o verso saído
E escrevo um outro a seguir!

YouTube? Isso é outro "fado"!
Ou, se estiver distraído,
Uma imagem pode vir!!!!
 ?
SEXAGÉSIMO POEMA!  (Acróstico).

Sessenta poemas publicados,
Em menos de um mês; É obra.
Xenómanos alguns, outros de Amor,
Ainda outros, tornados impublicáveis.
Gerir um blog de acrósticos refinados,
É um acto, em que a loucura se desdobra,
Se confunde e se transforma em Dor.
Imaginar as palavras aplicáveis,
Mantidas em segredo até que escritas,
Obriga a que nunca sejam ditas.

Palavras loucas, duras, com verdade,
Orgia de sentidos tresloucados,
Evocando os mais diversos temas.
Muito Obrigado a quem me deu a Liberdade!
Assim nasceram estes sessenta Poemas!

domingo, 5 de dezembro de 2010

VAI LÁ VAI!!!  (Acróstico).

Segredos partilhados com um amigo,
Urdindo fortes teias de sarcasmo,
Perduram na lúcida memória.
Envolventes reacções, como um castigo,
Rememoro, relembro e ainda pasmo,
Consciente da tenebrosa vitória!
Afinal tudo estava programado.
Ligações organizadas a rigor,
Inflingindo um mal estar "inconsciente".
Fácil se tornou ver o traçado,
Redescobrir a frio e sem temor,
As atitudes tomadas "ingénuamente"!
Grato fiquei, por me ter apercebido,
Imaginando até aí, ser ilusão.
Ludibriado pela sorte, sem o saber,
Instigado a analisar o sucedido,
Surgem-me, numa acertada conclusão,
T - (T de "tempo para uma mija!)
Inolvidáveis actos de prazer!
Estranhos actos esses, combinados,
Seguidos sempre de falsos afastamentos,
Pontuados por motes em tom jocoso.
Imagino quão felizes estão, deitados,
A urdir novas teias de juramentos,
Louvando o estratagema habil-
I
D
O
S
O
SONHO  (Acróstico).

Antes de adormecer, sinto-me perdido,
Numa perdida sensação de desamor.
Traio o sono, traindo a solidão!
Espero, em vão, que o sono ao ser traído,
Serene e mitigue esta não perdida sensação de dor!

Desenho longos percursos no imaginário,
Enquanto escrevo mais um verso perdulário.

Durmo finalmente, entontecido,
Ouvindo ao longe estranhas vozes, em murmúrio.
Recordo um passado recente, amargurado.
Misturo sonhos de um tempo acontecido,
Imaginando que sejam bom augúrio.
Recordo em vão, o sonho recordado!
BIG COCK!  (Acróstico).

Aquele pedido de amizade, ignorado,
Que eliminei com tristeza, tinha razão de ser.
Um pedido de desculpa anexado
E uma vontade séria em  refazer
Ligações de amizade abandonadas
Em prol de relações "apaixonadas"!!!

Pedido de amizade virtual?!
Este é um meio como outro qualquer!
Daqui se comunica com o mundo.
Ilustramos mensagens e afinal
De que serve eliminar e não querer
Ouvir o que se "escreve" tão do fundo?

/Destino amargo, o da "virtualidade".
Estragar fortes laços de amizade!/

Amizade perdida e em vão "pedida".
Mesquinhos motivos a eliminaram.
Influências, de outro alguém que não eu.
Zelosos ardis de certeza aconteceram!
Ainda assim, considero-a enobrecida.
Depois dos maus momentos, que passaram,
Está mais forte e o sentimento não morreu!

sábado, 4 de dezembro de 2010

PERDOAI-NOS  SENHOR!   (Acróstico).

Perdoar é fácil, esquecer não!
Esquecer implica dor e sofrimento!
Raivosos gritos que ressoam sempre vivos,
Deixados soltos em penumbrosos espaços,
Ouvidos com uma serena calma.
Ainda os ouço, inuteis, agressivos,
Raivosamente expelidos pela alma!

É que foi mesmo assim, sem embaraços!

Ferir sensibilidades, destruir,
Ágil, a defender certos valores,
Consegues o que queres, com ambição!
Inquietante meu caro. Um exemplo, a urdir
Lúgubre raiva, ódios e rancores.

Esses sim, sentimentos destrutivos,
Simples reflexos de mentes perturbadas.
Quisera eu não ter ouvido tais rajadas,
Ultraje dispensável, sem motivos!
Ensombrado por tal perturbação,
Consenti em abdicar de alguns direitos.
Erro maior, que surtiu os seus efeitos,
Resumido na "bela" palavra :

N
Ã
O
SER AMIGOS?   (Acróstico).

Terminar sentimentos de rompante,
Urdindo teias forçadas, dolorosas,
Destroi o prazer de ser amante,
Orna de angústia,os poemas e as prosas.

Partir de uma relação, inexistente,
Através de caminhos destroçados,
Serve apenas e só, para magoar.
Soubesse eu isso e teria, certamente,
Alterado os percursos mal traçados.

Quando se julga amar, é puro engano.
Uma certeza que julgamos ter, erradamente.
Amamos quando amamos, sem certezas.
Nunca esperemos que haja desengano,
Duvidemos sempre, atentamente.
O amor disfarça-se de asperezas.

Perder assim alguém, por amizade!
A amizade perdida, por alguém,
Significa perder dias de vida.
Soubesse eu isso e faria, na verdade,
A amizade não ter amado ninguém!

sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

COZINHA RÁPIDA! (Acróstico.)

Sofregamente recolho ingredientes,
Hoje não sei que receita vai sair.
Liberto aromas, sabores tão diferentes,
Elementos sãos, para bem servir.
Posso sempre inventar uma receita!

Salteio? Talvez! Saem diferentes
Hortelãs, salsas, temperos a colorir.
Levantam fervura cebolas reluzentes,
E fazem-nos chorar de tanto rir!
Panela ao lume e a coisa fica feita!

Eu disse panela? Perdão! Queria dizer tacho!
Soou-me mal "panela"! Que palavrão!
Tomates pelados, mas mesmo assim acho,
Ás vezes sai-me a escrita pr´ó "calão"!

Tira e mete, tira e mete, tira e mete,
Ão, ão, ão! Ão, ão, ão! Ão, ão ão!
Ouço ladrar lá fora! Será "gente"?

Busco no congelador um filete,
Ouço alguém a bater no cão,
Meto tudo ao lume de repente!
FREUD EXPLICARÁ?  (Acróstico em "diagonal")!!!!!!!

Freud explicaria, eu cá não sei,
sEi apenas que existe e é saudável,
paTrimónio de um universo sexual,
se fIzermos sexo, do bom e sem lei,
se aCendermos a chama  inigualável
com Horas de paixão descomunal!
mas aInda falta a explicação,
para eSte escrever tão alterado.
será taMbém grave alucinação
de um hOmem doente e perturbado?
ESCREVER POR ESCREVER! (Acróstico).

Sem necessidade de escrever,
Escrevo por escrever, ao acordar.
Manter-me vivo, é essencial!

Nestas frias madrugadas de Dezembro,
Enregelado, sem o teu calor,
Continuo a escrever temas de Amor,
Esquecendo mágoas passadas, que relembro!
Sempre presentes, até ao fim do dia,
Sempre presentes, sempre, a toda a hora.
Impossível será, mandá-las embora,
Deixá-las partir? Não vão, por teimosia!
Acordo e escrevo, por escrever,
Deixando à escrita o amargo recordar.
Escrevo o que sinto. O essencial.

"Depois de escrever palavras tristes,
Esqueço a dor de saber que existes!"

Existirás? Duvido francamente.
SER, é uma palavra muito ingrata.
Começa por ser algo que arrebata,
Rasurando a vida amargamente,
Enquanto a dor se instala, devagar.
Vejo o dia a nascer. Mais um, sem ti.
Esqueço os maus momentos que vivi.
Reescrevo o Amor, ao acordar!

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

MURMURIOS. (Acróstico). (Para quem não quiser ler "na vertical!!!")

Vaticino horas de prazer,
Iluminadas pelo quente torpor,
Constantemente renovado.
Inimagináveis sensações!
Adivinhar numa partilha, o que alguém quer,
Dar e receber, sexo e amor,
Ouvir o nome próprio, murmurado.

Envolvimento pleno de emoções,
Mágico universo de ilusóes!

Sabemos ambos, que estando lado a lado,
Envolvimento assim nunca existiu.
Xenofilia, esse sim, sentimento confessado!
Ouvi-o várias vezes! E nada progrediu!
 MURMÚRIOS (Acróstico em "cascata"). 

V       I        C       I        A        D         O            E     M          S       E      X      O
A       L       O      N       D        A         U            N     Á          A      N      E       U
T       U       N       I        I         R          V            V     G          B      V      N      V
 I       M      S       M      V                     I             O     I           E       O      O      I
C       I        T       A       I         E          R             L     C          M      L      F       -
 I       N       A      G      N                                    V     O         O      V       I       O
N      A       N       I       H        R          O             I                  S       I        L
O      D        T      N      A        E                         M     U                  M      I        V
         A        E       Á      R       C          N             E     N         A      E       A,      Á
H      S        M      V                E          O             N      I         M      N                R
O                E       E       N       B          M            T      V         B      T       E        I
R      P        N       I        U      E           E             O      E        O      O       S       A
A      E        T       S       M      R,                                  R        S,               S       S
S      L         E                A                   P              P      S                 A       E
        O                 S                S           R              L     O        Q      S                 V
D                R       E       P       E          Ó              E                U      S        S       E
E      Q       E       N       A      X          P              N     D         E       I        I        Z
         U      N       S       R       O         R              O     E                  M      M,     E
P       E      O       A       T                   I                                   E                         S!
R      N      V       Ç       I        E          O,             D     I          S      N       S
A      T       A      Õ       L                                    E      L         T      U       E        E
Z       E      D       E       H      A          M                     U         A      N       N
E               O.      S!      A      M         U              E      S         N      C       T        N
R,     T                                   O         R              M     Õ         D      A        I        A
        O                         O       R,        M             O      E         O                M       D
        R                                               U              Ç      S!                  E       E        A
        P                          Q                  R              Õ                 L        X       N
        O                         U                  A               E                 A        I        T        P
        R,                         E                  D               S,                D        S       O       R
                                                         O.                                 O       T                 O
                                    A                                                                  I        C       G
                                    L                                                       A        U .     O       R
                                    G                                                                           N       E
                                    U                                                       L                  F        D
                                    É                                                       A                  E        I
                                    M                                                      D                  S       U!
                                                                                             O.                 S
                                    Q                                                                           A
                                    U                                                                           D
                                    E                                                                           O!
                                    R,
VAZIO. (Acróstico "angular").

Soletro longas frases vazias de sentido,
Escrevo tristes frases, rimas entrelaço.
Morro lentamente! Sinto a tua ausência!

Iludo as horas que passo sem te ver.
Nego, a energia vital do teu abraço.
Subtraio dias de angustia à existência.
Pudesse o tempo passado, ser restituido,
Inventado de novo! Pudesse isso acontecer!
Recrio assim breves momentos de ilusão,
Aumentando a dor, com as injurias da trai-
ÇÃO.

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

PASSADO RECENTE (Acróstico.)

Senti que ao partir, sem te ver mais,
Em profunda tristeza e nostalgia,
Não estava a encerrar este trajecto.
Trago aqui sentimentos desiguais,
Inuteis lampejos de alegria,
Deixados soltos, como num lar sem tecto.
Ou será esta, uma "demência" das tais?

Ainda sinto que este afastamento,
Forçado, inutil e agressivo,
Atribuido por motivos desconexos,
Serviu só, para "libertar o espaço".
Triste reacção essa, que lamento,
Agora que à distância interligo,
Momentos sentidos, muito mais complexos!
Escrevo estas palavras, sem rancor.
Não consigo é deixar de as escrever.
Tristes, frias, em amargurada dor.
Ouvindo, o som  inaudivel de um abraço!