sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

ESCREVER POR ESCREVER! (Acróstico).

Sem necessidade de escrever,
Escrevo por escrever, ao acordar.
Manter-me vivo, é essencial!

Nestas frias madrugadas de Dezembro,
Enregelado, sem o teu calor,
Continuo a escrever temas de Amor,
Esquecendo mágoas passadas, que relembro!
Sempre presentes, até ao fim do dia,
Sempre presentes, sempre, a toda a hora.
Impossível será, mandá-las embora,
Deixá-las partir? Não vão, por teimosia!
Acordo e escrevo, por escrever,
Deixando à escrita o amargo recordar.
Escrevo o que sinto. O essencial.

"Depois de escrever palavras tristes,
Esqueço a dor de saber que existes!"

Existirás? Duvido francamente.
SER, é uma palavra muito ingrata.
Começa por ser algo que arrebata,
Rasurando a vida amargamente,
Enquanto a dor se instala, devagar.
Vejo o dia a nascer. Mais um, sem ti.
Esqueço os maus momentos que vivi.
Reescrevo o Amor, ao acordar!

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