quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

PASSADO RECENTE (Acróstico.)

Senti que ao partir, sem te ver mais,
Em profunda tristeza e nostalgia,
Não estava a encerrar este trajecto.
Trago aqui sentimentos desiguais,
Inuteis lampejos de alegria,
Deixados soltos, como num lar sem tecto.
Ou será esta, uma "demência" das tais?

Ainda sinto que este afastamento,
Forçado, inutil e agressivo,
Atribuido por motivos desconexos,
Serviu só, para "libertar o espaço".
Triste reacção essa, que lamento,
Agora que à distância interligo,
Momentos sentidos, muito mais complexos!
Escrevo estas palavras, sem rancor.
Não consigo é deixar de as escrever.
Tristes, frias, em amargurada dor.
Ouvindo, o som  inaudivel de um abraço!

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