domingo, 26 de dezembro de 2010

SHAKESPEARIANO X  (Acróstico).

Ébano, mais Safiras e Rubis,
Algumas Esmeraldas e Incenso,
Mostram ao mundo em seus parcos ardis,
Elevados conceitos em que penso.
Levados com amor ao seu destino,
Honram com seu valor quem os recebe.
Ouvi dizer que é o Deus Menino,
Resguardado na gruta atrás da sebe!
Prendas tamanhas ao menino dão!
Relíquias do passado, pr´ó futuro.
Entediado fica o puto então,
Na gruta escura e fria atrás do muro!
Dessem-lhe antes os Reis o FaceBook,
A ver se o Rei Herodes via o truque?

quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

SHAKESPEARIANO IX  (Acróstico).

Serenas noites passam nestes dias.
Órbitas que ao amor tecem caminhos
Percorridos assim sem alegrias,
Obscurecidos, tristes e sózinhos.
Reencontrar em paz novo calor,
Quebrando elos do mal, é uma aventura
Ultrapassável só com grande amor,
Envolvido em momentos de ternura.
É assim impossível a missão!
Negada por nefastas energias,
Abreviada em dor e agressão,
Transforma em fria noite, doces dias.
A órbita terrestre, sempre igual,
Levou consigo o Amor deste Natal.

sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

SHAKESPEARIANO VIII  (Acróstico).

Rascunho feito assim com grande pressa
Algum defeito tem na sua métrica.
Será um tema simples que confessa
Crises de natureza algo tétrica.
Unir o amor e a morte num poema,
Nefasto vaticínio adivinha.
Horrendo vate faz grande problema
Onde só o amor seu lugar tinha.
Desperdiçar assim parco valor
Escrevendo rascunhos de tal sorte
Aviva ainda mais aquele amor
Mantido na serena paz da morte.
Os versos que escrevi sem usar punho
Revelam bem o amor deste rascunho!!!

quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

SHAKESPEARIANO VII  (Acróstico)

Escrever poesia, servirá,
Somente para dar beijos à morte.
Chorar sobre um poema, não trará
Relevantes caminhos para a sorte.
Escrever poesia, traz somente,
Versos loucos escritos sem perdão.
Escrever poesia amargamente,
Reduz a dor sem fim ao coração.
Poesia, escrita em desespero,
Obrigará a vida a ter amor.
Escrever poesia com esmero,
Subtrai à curta vida o seu rancor.
Inventando poemas com sentido,
Abraço e beijo em paz alguém querido.

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

SHAKESPEARIANO VI  (Acróstico)
   (Dos Heróicos para os Sáficos!!!)

Sereno estava, por assim dizer
Antes de vir a noite escura e fria.
Feliz na vida ao anoitecer,
Outra manhã espera um triste dia.
Chamar por ti será em vão, eu sei.
Ouvir chamar-te, em profunda dor,
Massacra mais que viver só, sem lei,
Sabendo assim sofrer com a lei do amor.
Ágeis palavras, soltas são assim
Fazendo rimas dolorosas, vãs.
Idolatrando o que tu és para mim,
Clamando, só, uso palavras sãs!
Ouvir chamar um nome vão, agnóstico,
Soberbo fim para um outro acróstico!
SHAKESPEARIANO V  (Acróstico).

Deixar o amor partir, apaixonado,
Envolve dolorosas decisões.
Imaginar-se-ão com desagrado,
Xenodontes crueis, sem corações.
Apaixonados sim, por outro alguém,
Rastejando na vida, sinuosos,
Operam na penumbra com desdém.
Aplicam crueis golpes, vigorosos.
Mostrar o desagrado com pancada,
Obriga a força bruta, irracional.
Resume o que se é, sempre e mais nada:
Reles e crueis vermes sem igual.
Imaginar assim Soneto Inglês,
Requer muito neurónio como vês!!!

sábado, 11 de dezembro de 2010

SHAKESPEARIANO IV (Acróstico)

Caminho perdido pelo afastamento
Antes o não fosse, seria melhor.
Magoar assim todo o sentimento,
Injuria a vida, pleno de rancor.
Negar com desdém liberdade a um ser,
Humilhar alguém com pancada forte,
Obriga a que seja outro alguém a ver
Processos de Paz, de Vida ou de Morte!
Errar é humano, agredir também.
Recordar a vida, humano será,
Deixando viver a vida a alguém,
Iludindo a Vida que se acabará!
Destruir assim de forma tão breve,
Obriga a escrever: Que a Morte te Leve!

sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

SHAKESPEARIANO III  (Acróstico)

Sonhos bons amor, dorme bem, contigo.
Ouve o coração, quando de amor fala.
Não perceberás que o pior castigo,
Haverás de o ter e a nada se iguala?
Ouve o coração, sente o que ele diz.
Sente o que murmura na sua cadência.
Bate solitário, triste e infeliz,
Orquestrando actos de pura violência.
Não podes negar, agrediste sim!
Soltando uma raiva, sem nexo, sem dor,
Amargo sintoma do teu triste fim:
Matar e morrer, só e sem amor!
Obscuros são estes pensamentos,
Recordando assim tão tristes momentos!
SHAKESPEARIANO II  (Acróstico).

Para além do amor, ficam os sorrisos,
Amargos alguns,outros tão sinceros.
Renovam a vida, renovam sentidos,
Afastam da vida sentimentos feros.
Alimentam só, mais uma jornada,
Ligando por si elos do passado.
É nesse caminho, que a caminho do nada,
Mudamos o rumo ao caminho dado.
Devolver sorrisos, quentes, solidários,
Obriga a fazer todos os caminhos,
Através dos quais vamos, solitários,
Mentindo a nós próprios, chorando sózinhos.
Obrigado a todos! A quem me sorrir,
Retribuo o gesto, antes de partir.

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

SONETO INGLÊS ( SHAKESPEARIANO) ; (Acróstico)

Descansa em Paz Amigo, é o que desejo.
Escrevo estas palavras sem enfado,
Chorando um Futuro que prevejo,
A alguém que perdi, por ter amado.
Sombras sinistras surgem, desfasadas,
Saem da escuridão, surpreendentes.
Invocam por si só frases geladas,
Libertando sentidos descontentes.
Ágeis a desferir golpes certeiros,
Blasfemam e agridem sem perdão,
Infligindo assim dores aos companheiros,
Cientes que é loucura sem razão!
Ostracizar alguém desta maneira,
Significa estar mal a vida inteira!

* Soneto Inglês: Três Quadras de Rima Cruzada (abab , cdcd , efef ) e um Dístico de Rima Paralela (gg).
                         O Acróstico é LOUCURA MINHA! Demências...

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

(Acróstico, em Soneto Inglês (Shakespeariano), com Verso Alexandrino e Rima  Interpolada!).
 Com SIMPLES INGREDIENTES, fiz esta salada!

SALADA POÉTICA!

Doença má, sem cura, é o perdido amor,
Ou outro mal será, incurável também,
Deixar de desejar tão desejado alguém,
Enquanto a vida passa, em todo o seu fulgor!
Constantes desabafos, de pouco servirão,
Ainda que bem façam, à alma massacrada,
Sofrer assim, sem paz, não adianta nada,
Seria preferível sofrer em paz então!
Íman tão sedutor que a si atrai vontades,
Libertando a seguir palavras desconexas,
Amálgama de raiva e sensações complexas,
Brilhará de certeza nas suas amizades!
Ouvir palavras duras, em agressivo tom,
Subtrai à amizade, o que ela tem de bom!
SONETO " DODECASSÍLÁBICO"  EM  ACRÓSTICO!!!!!  (PORRA!)

Desespero sem ti, partiste e não voltaste.
Oculto na memória, os beijos e os abraços
Dados em cada vez que te aproximaste.
Esquecer é impossível o calor dos teus braços!
Chamar por ti em vão, não valerá a pena,
Afinal foste tu quem  me abandonou.
Segui o meu caminho, numa calma serena,
Sentindo a amargura de algo que findou!
Ícaro, que voou e foi ambicioso,
Libertou o tormento, deixando a Terra fria,
A caminho do Sol, esquecendo a razão!
Buscava eu também, num acto perigoso,
O verdadeiro amor, que em vão procuraria,
Sabendo ainda assim, matar o coração!

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

"ESTRANGEIRICES!"   (Acróstico).

Hoje invento sem limites,
Escrevo acrósticos em inglês.
Yes! Talvez mais uns dois ou três!

Belas palavras "já eram"!
Inventar em "estrangeónio",
Gasta muito mais neurónio!!!!!

Como é que saio daqui!!!!????
Os termos não têm tom!
Coloco o meu mail, já vi,
Karlospysco. com!!!
 !

Www. (Double u, double u, double u, Ponto)
Horas passadas na Net.
Escrevo mais e fico tonto,
Reescrevo e faço o frete,
Escrevo e escrevo e escrevo e pronto!

Antes de ser publicado,
Resumo o verso saído
E escrevo um outro a seguir!

YouTube? Isso é outro "fado"!
Ou, se estiver distraído,
Uma imagem pode vir!!!!
 ?
SEXAGÉSIMO POEMA!  (Acróstico).

Sessenta poemas publicados,
Em menos de um mês; É obra.
Xenómanos alguns, outros de Amor,
Ainda outros, tornados impublicáveis.
Gerir um blog de acrósticos refinados,
É um acto, em que a loucura se desdobra,
Se confunde e se transforma em Dor.
Imaginar as palavras aplicáveis,
Mantidas em segredo até que escritas,
Obriga a que nunca sejam ditas.

Palavras loucas, duras, com verdade,
Orgia de sentidos tresloucados,
Evocando os mais diversos temas.
Muito Obrigado a quem me deu a Liberdade!
Assim nasceram estes sessenta Poemas!

domingo, 5 de dezembro de 2010

VAI LÁ VAI!!!  (Acróstico).

Segredos partilhados com um amigo,
Urdindo fortes teias de sarcasmo,
Perduram na lúcida memória.
Envolventes reacções, como um castigo,
Rememoro, relembro e ainda pasmo,
Consciente da tenebrosa vitória!
Afinal tudo estava programado.
Ligações organizadas a rigor,
Inflingindo um mal estar "inconsciente".
Fácil se tornou ver o traçado,
Redescobrir a frio e sem temor,
As atitudes tomadas "ingénuamente"!
Grato fiquei, por me ter apercebido,
Imaginando até aí, ser ilusão.
Ludibriado pela sorte, sem o saber,
Instigado a analisar o sucedido,
Surgem-me, numa acertada conclusão,
T - (T de "tempo para uma mija!)
Inolvidáveis actos de prazer!
Estranhos actos esses, combinados,
Seguidos sempre de falsos afastamentos,
Pontuados por motes em tom jocoso.
Imagino quão felizes estão, deitados,
A urdir novas teias de juramentos,
Louvando o estratagema habil-
I
D
O
S
O
SONHO  (Acróstico).

Antes de adormecer, sinto-me perdido,
Numa perdida sensação de desamor.
Traio o sono, traindo a solidão!
Espero, em vão, que o sono ao ser traído,
Serene e mitigue esta não perdida sensação de dor!

Desenho longos percursos no imaginário,
Enquanto escrevo mais um verso perdulário.

Durmo finalmente, entontecido,
Ouvindo ao longe estranhas vozes, em murmúrio.
Recordo um passado recente, amargurado.
Misturo sonhos de um tempo acontecido,
Imaginando que sejam bom augúrio.
Recordo em vão, o sonho recordado!
BIG COCK!  (Acróstico).

Aquele pedido de amizade, ignorado,
Que eliminei com tristeza, tinha razão de ser.
Um pedido de desculpa anexado
E uma vontade séria em  refazer
Ligações de amizade abandonadas
Em prol de relações "apaixonadas"!!!

Pedido de amizade virtual?!
Este é um meio como outro qualquer!
Daqui se comunica com o mundo.
Ilustramos mensagens e afinal
De que serve eliminar e não querer
Ouvir o que se "escreve" tão do fundo?

/Destino amargo, o da "virtualidade".
Estragar fortes laços de amizade!/

Amizade perdida e em vão "pedida".
Mesquinhos motivos a eliminaram.
Influências, de outro alguém que não eu.
Zelosos ardis de certeza aconteceram!
Ainda assim, considero-a enobrecida.
Depois dos maus momentos, que passaram,
Está mais forte e o sentimento não morreu!

sábado, 4 de dezembro de 2010

PERDOAI-NOS  SENHOR!   (Acróstico).

Perdoar é fácil, esquecer não!
Esquecer implica dor e sofrimento!
Raivosos gritos que ressoam sempre vivos,
Deixados soltos em penumbrosos espaços,
Ouvidos com uma serena calma.
Ainda os ouço, inuteis, agressivos,
Raivosamente expelidos pela alma!

É que foi mesmo assim, sem embaraços!

Ferir sensibilidades, destruir,
Ágil, a defender certos valores,
Consegues o que queres, com ambição!
Inquietante meu caro. Um exemplo, a urdir
Lúgubre raiva, ódios e rancores.

Esses sim, sentimentos destrutivos,
Simples reflexos de mentes perturbadas.
Quisera eu não ter ouvido tais rajadas,
Ultraje dispensável, sem motivos!
Ensombrado por tal perturbação,
Consenti em abdicar de alguns direitos.
Erro maior, que surtiu os seus efeitos,
Resumido na "bela" palavra :

N
Ã
O
SER AMIGOS?   (Acróstico).

Terminar sentimentos de rompante,
Urdindo teias forçadas, dolorosas,
Destroi o prazer de ser amante,
Orna de angústia,os poemas e as prosas.

Partir de uma relação, inexistente,
Através de caminhos destroçados,
Serve apenas e só, para magoar.
Soubesse eu isso e teria, certamente,
Alterado os percursos mal traçados.

Quando se julga amar, é puro engano.
Uma certeza que julgamos ter, erradamente.
Amamos quando amamos, sem certezas.
Nunca esperemos que haja desengano,
Duvidemos sempre, atentamente.
O amor disfarça-se de asperezas.

Perder assim alguém, por amizade!
A amizade perdida, por alguém,
Significa perder dias de vida.
Soubesse eu isso e faria, na verdade,
A amizade não ter amado ninguém!

sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

COZINHA RÁPIDA! (Acróstico.)

Sofregamente recolho ingredientes,
Hoje não sei que receita vai sair.
Liberto aromas, sabores tão diferentes,
Elementos sãos, para bem servir.
Posso sempre inventar uma receita!

Salteio? Talvez! Saem diferentes
Hortelãs, salsas, temperos a colorir.
Levantam fervura cebolas reluzentes,
E fazem-nos chorar de tanto rir!
Panela ao lume e a coisa fica feita!

Eu disse panela? Perdão! Queria dizer tacho!
Soou-me mal "panela"! Que palavrão!
Tomates pelados, mas mesmo assim acho,
Ás vezes sai-me a escrita pr´ó "calão"!

Tira e mete, tira e mete, tira e mete,
Ão, ão, ão! Ão, ão, ão! Ão, ão ão!
Ouço ladrar lá fora! Será "gente"?

Busco no congelador um filete,
Ouço alguém a bater no cão,
Meto tudo ao lume de repente!
FREUD EXPLICARÁ?  (Acróstico em "diagonal")!!!!!!!

Freud explicaria, eu cá não sei,
sEi apenas que existe e é saudável,
paTrimónio de um universo sexual,
se fIzermos sexo, do bom e sem lei,
se aCendermos a chama  inigualável
com Horas de paixão descomunal!
mas aInda falta a explicação,
para eSte escrever tão alterado.
será taMbém grave alucinação
de um hOmem doente e perturbado?
ESCREVER POR ESCREVER! (Acróstico).

Sem necessidade de escrever,
Escrevo por escrever, ao acordar.
Manter-me vivo, é essencial!

Nestas frias madrugadas de Dezembro,
Enregelado, sem o teu calor,
Continuo a escrever temas de Amor,
Esquecendo mágoas passadas, que relembro!
Sempre presentes, até ao fim do dia,
Sempre presentes, sempre, a toda a hora.
Impossível será, mandá-las embora,
Deixá-las partir? Não vão, por teimosia!
Acordo e escrevo, por escrever,
Deixando à escrita o amargo recordar.
Escrevo o que sinto. O essencial.

"Depois de escrever palavras tristes,
Esqueço a dor de saber que existes!"

Existirás? Duvido francamente.
SER, é uma palavra muito ingrata.
Começa por ser algo que arrebata,
Rasurando a vida amargamente,
Enquanto a dor se instala, devagar.
Vejo o dia a nascer. Mais um, sem ti.
Esqueço os maus momentos que vivi.
Reescrevo o Amor, ao acordar!

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

MURMURIOS. (Acróstico). (Para quem não quiser ler "na vertical!!!")

Vaticino horas de prazer,
Iluminadas pelo quente torpor,
Constantemente renovado.
Inimagináveis sensações!
Adivinhar numa partilha, o que alguém quer,
Dar e receber, sexo e amor,
Ouvir o nome próprio, murmurado.

Envolvimento pleno de emoções,
Mágico universo de ilusóes!

Sabemos ambos, que estando lado a lado,
Envolvimento assim nunca existiu.
Xenofilia, esse sim, sentimento confessado!
Ouvi-o várias vezes! E nada progrediu!
 MURMÚRIOS (Acróstico em "cascata"). 

V       I        C       I        A        D         O            E     M          S       E      X      O
A       L       O      N       D        A         U            N     Á          A      N      E       U
T       U       N       I        I         R          V            V     G          B      V      N      V
 I       M      S       M      V                     I             O     I           E       O      O      I
C       I        T       A       I         E          R             L     C          M      L      F       -
 I       N       A      G      N                                    V     O         O      V       I       O
N      A       N       I       H        R          O             I                  S       I        L
O      D        T      N      A        E                         M     U                  M      I        V
         A        E       Á      R       C          N             E     N         A      E       A,      Á
H      S        M      V                E          O             N      I         M      N                R
O                E       E       N       B          M            T      V         B      T       E        I
R      P        N       I        U      E           E             O      E        O      O       S       A
A      E        T       S       M      R,                                  R        S,               S       S
S      L         E                A                   P              P      S                 A       E
        O                 S                S           R              L     O        Q      S                 V
D                R       E       P       E          Ó              E                U      S        S       E
E      Q       E       N       A      X          P              N     D         E       I        I        Z
         U      N       S       R       O         R              O     E                  M      M,     E
P       E      O       A       T                   I                                   E                         S!
R      N      V       Ç       I        E          O,             D     I          S      N       S
A      T       A      Õ       L                                    E      L         T      U       E        E
Z       E      D       E       H      A          M                     U         A      N       N
E               O.      S!      A      M         U              E      S         N      C       T        N
R,     T                                   O         R              M     Õ         D      A        I        A
        O                         O       R,        M             O      E         O                M       D
        R                                               U              Ç      S!                  E       E        A
        P                          Q                  R              Õ                 L        X       N
        O                         U                  A               E                 A        I        T        P
        R,                         E                  D               S,                D        S       O       R
                                                         O.                                 O       T                 O
                                    A                                                                  I        C       G
                                    L                                                       A        U .     O       R
                                    G                                                                           N       E
                                    U                                                       L                  F        D
                                    É                                                       A                  E        I
                                    M                                                      D                  S       U!
                                                                                             O.                 S
                                    Q                                                                           A
                                    U                                                                           D
                                    E                                                                           O!
                                    R,
VAZIO. (Acróstico "angular").

Soletro longas frases vazias de sentido,
Escrevo tristes frases, rimas entrelaço.
Morro lentamente! Sinto a tua ausência!

Iludo as horas que passo sem te ver.
Nego, a energia vital do teu abraço.
Subtraio dias de angustia à existência.
Pudesse o tempo passado, ser restituido,
Inventado de novo! Pudesse isso acontecer!
Recrio assim breves momentos de ilusão,
Aumentando a dor, com as injurias da trai-
ÇÃO.

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

PASSADO RECENTE (Acróstico.)

Senti que ao partir, sem te ver mais,
Em profunda tristeza e nostalgia,
Não estava a encerrar este trajecto.
Trago aqui sentimentos desiguais,
Inuteis lampejos de alegria,
Deixados soltos, como num lar sem tecto.
Ou será esta, uma "demência" das tais?

Ainda sinto que este afastamento,
Forçado, inutil e agressivo,
Atribuido por motivos desconexos,
Serviu só, para "libertar o espaço".
Triste reacção essa, que lamento,
Agora que à distância interligo,
Momentos sentidos, muito mais complexos!
Escrevo estas palavras, sem rancor.
Não consigo é deixar de as escrever.
Tristes, frias, em amargurada dor.
Ouvindo, o som  inaudivel de um abraço!

segunda-feira, 29 de novembro de 2010

OBRIGADO! (Acróstico.)

Agradeço o conselho derradeiro.
Nunca pensei que o hálito chegasse aí!
Afinal a "net" já tem "cheiro"!

Andamos por aqui, rimos, choramos,
Resignados a uma sorte que é: Estar Vivos!
Alimentamos esperanças de Amizade,
Ultrajadas por vezes, injustamente.
Jogamos este "Jogo Da Verdade",
Outro Jogo, JÁ NÃO SERVE, felizmante!!!
AMIGA DE ALÉM MAR! (Acróstico.)

Muitas horas passámos já aqui
A escrever sob grandes emoções
Relatando momentos das nossas Vidas.
Interligando as mais incríveis situações,
As que tu viveste e eu vivi.

Depois disso muitas horas já passaram
Enquanto as nossas Vidas prosseguiram.

Liga-nos esta amizade de desvelos,
Uma amizade de imagens e pormenores
Redescoberta dia a dia intensamente.
Dedicamos parte da vida aos nossos selos
E sendo tu a Minha Amiga dos Açores,
Subscrevo eu: Teu Amigo do Continente.

Ficámos tantas horas acordados
Resistindo ao sono tentador
Escrevendo o que a Alma sugeria.
Iluminámos caminhos, extenuados
Tivemos conversas de Grande Dor,
Assim como outras de Grande Alegria.
Serás sempre a Lurdes Freitas, (também Maria!)
ANTIGA AMIGA (Acróstico.)

Como os sons da eterna Natureza,
Levados para longe, pelo vento,
Águas claras também passam pelo teu nome,
Urdindo efeitos poéticos de beleza!
Dando à escrita, novo e nobre alento,
Inspirando palavras de uma sã pureza.
Alimentando as certezas da incerteza!

Loucuras vivas, brotam, inspiradas,
Unindo amizades que se encontram.
Chamas-te Cláudia! Nome de Rainha!
Assim pudessem estas palavras, resgatadas,
Sobreviver a esta amizade, que é a minha!

Cláudia Lucas Chéu, antiga amiga,
Hoje reencontrada no caminho!
É esta a alegria que mitiga,
Universos de ternura e de carinho! ...

domingo, 28 de novembro de 2010

QUERIDA ANA! (Acróstico.)

Amiga sempre presente, Talentosa!
Negando o que no Mundo há de Mau,
Aviva a Vida, tornando-a Magestosa!

Nem sempre é fácil, mas com todo o seu Saber,
Altera, Arruma, Avança sem Temor!
Vive para a Arte! Só nela sabe Viver.
E assim transforma a Arte, em Actos de Amor!
FADO IMBERNO!

Bou Himbernar neste Imberno!
Bou Himbernar neste Imberno,
São três meses de agonia.
Bou Himbernar neste Imberno,
Bou Himbernar neste Imberno,
Enquanto o Bento Assovia!

Himberno na minha toca,
Longe do Mundo Gelado,
Munto Frio e sem Amori!!
Bou Himbernar neste Imberno!
Bou Himbernar neste Imberno,
Até que fassa Calori!

Quando houber Calor que chegui,
Logo saio da minha toca,
Só lá mais p´rá Primabera!
Inté pode haber quim negui,
Mas o Imberno sem a "moca",
Num é o Imberno qui era!

Arrifrão:

Bamos todos Himbernari!
Cada um na sua toca,
Xóxinho ó acumpanhado!
Porque o que é preciso é tári,
Com a boca colada há boca,
Do nosso Amor Himbernado! ...

sábado, 27 de novembro de 2010

AMIGO INESQUECÍVEL! (Acróstico.)

Frases soltas, imagens, melodias,
Escreves por aqui, procuras e publicas.
Refazendo momentos de  nova esperança!
Nesta rede social, todos os dias,
Admiro o novo mundo que edificas,
Numa expectativa de criança!
Decerto que para ti é irrelevante,(mas)
O que publicas, para mim é importante.

Hoje, ontem, sempre, cada dia,
Estás presente no "Face" com sugestões.
Instalas e descobres raridades!
Todos os teus "posts" são uma alegria,
O que nos desperta outras emoções.
Revelam-nos novas claridades!
DUPLO-ACRÓSTICO! (para SHERLOCK HOLMES.)

Conheci alguém, brilhante, atraente, sedutor.
Andava eu, nunca sóbrio, mas sempre ébrio.
Resisti ao impulso de um impulso redutor,
Lamentando por isso ter sido tão gélido.
Ouvi conselhos, hábitos alterei, iluminado.
Sei agora no que deu: Ser ostracizado!

Partilho aqui confidências tão privadas,
Imaginando que publico este rascunho,
Sofrendo com as memórias avivadas!
Como sei agora que o Amor é impossível,
Ostracizado ou não, estou acessível!
ACREDITAR! (Acróstico.)

Antes de acordar, sinto já a tua ausência.
Partiste, muito antes de comigo teres estado.
Amá-mo-nos num breve percurso da existência,
Iludimo-nos mais de um ano, lado a lado.
Xilo, que exprime a ideia de madeira,
Onde dissimuladas  farpas, esperam, vivas,
Não exprime nunca, por muito que se queira,
A violência de atitudes agressivas!
Dessas, restam só memórias frias,
A acompanhar o gelo dos meus dias!

Menti a mim próprio! Iludido, acreditei.
Ainda que por momentos duvidasse,
Dos sentimentos que via, destruidos.
Recordo agora, tudo o que de mim deixei,
Uma vez mais, como se a vida não passasse,
Gestos, abraços, beijos, em vão distribuidos.
Apaixonado estive, estou, estarei,
Daria de novo tudo, se esse alguém amasse.
Amasse, com sentimentos não perdidos!

sexta-feira, 26 de novembro de 2010

VIDAS VIVIDAS (Acróstico.)

Assim se partilham, com Amizade,
Na "virtualidade efémera" da rede,
Algumas palavras de Saudade!

Saudade dos tempos que vivemos.
Amizade que ficou até agora.
Relembro, ao escrever-te, nesta  hora,
Aquilo que vivemos e o que demos!
Ganhámos uma vida preenchida,
Obtivemos momentos de alegria, a que com for-
Ça, soubemos dar valor!
Ainda bem que vivemos esta Vida!
MISTERIOSO MOMENTO (Acróstico.)

Misterioso Momento, Moribundo,
Amando Alguém! Agora, Amargurado,
Recordo o  Riso, Rascunho Rasurado,
Inesperadamente Ingrato e Imundo!
Nascido Numa Noite de Nostalgia.
Entre Esta Estrofe, Eu Edificaria,
Louca e Libertina Liturgia!

Misterioso Momento, Mensageiro
Avesso Ao Arrebatamento!
Tesouro Transformado em Timoneiro,
Obscurecendo O Olhar Obsceno,
Salvando Sofregamente o Sofrimento!
HOMENAGEM (Acróstico.)

Investigação! Árduo trabalho!
Recursos ténues, difícil desempenho.
Encontrar, resgatar, reinserir,
Numa busca regida pelo sentir.
Elaborada como num grande desenho!

Faíscas de emoção, empenho e alegria.
Imaginação fértil, sempre alerta!
Assim se fazem percursos noite e dia,
Libertando uma vida que desperta.
Homenagem feita. Quem diria!?
Obrigado Amiga! É uma oferta!
SONHOS DEMENTES (Acróstico.)

"Dá-me esses! Isso posso dizer!"
(Ouve-se, num murmúrio apaixonado.)
Alguém se afasta, tocado pelo prazer!

As coisas são assim, e eu sei disso!

Queria que fossem diferentes,
Umas vezes ainda pensei nisso.
Era pura ilusão, Sonhos Dementes.
(Morte anunciada de um Amor!)

Deixei que tudo isso acontecesse,
Ouvi muito mais coisas, magoado!
Esquecerei tudo, mas o que escrevo lê-se,
Resignar-me-ei a ler, Apaixonado!

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

DEIXAR DE ESCREVER. (Acróstico.)

Deixar de escrever, apagar textos,
Enviar o essencial e publicar,
Imbuído de respeito e admiração,
XPTO! Assim não há pretextos,
Aberrantes ou não, de criticar
Rasgos ousados de imaginação!

"Destino vão, que a Alma engrandece,
Escrevo sempre o que quero e me apetece!"

Escreverei de outras formas, sei fazê-lo!
Só não sei se saberei saber rimar!
Chamarei a esses textos de atropelo,
Rascunhos frágeis, que não irei publicar!
Escreverei entretanto, textos mais belos,
Vislumbrando um Futuro acolhedor.
Escreverei e ao escrever quero escrevê-los
Rancorosamente escritos com Amor!

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

SONETO SONORO! (Acróstico.)

Sons, que se ouvem noite e dia,
Ouvirá mais alguém neste Universo?
Não acredito que assim seja, mas talvez.
Entram no corpo com uma doce alegria!
Têem a força de tudo o que é perverso,
Ouvilos-ei mais uma e outra vez!

Sons que fazem recordar noites de amor.
Ouço-os num frémito de excitação!
Nunca os ouvi antes, só agora.
Ouço, murmurados, em todo o seu explendor,
Risos de prazer! Corpos em comunhão,
Ouvindo o êxtase do amor a toda a hora!
SÁBIA RESPOSTA!

Mais um triste dia que começa,
Cinzento, chuvoso, tão sombrio.
Depois de uma noite, só, com frio,
A tentar que a dor desapareça!

Vai-se dissipando, lentamente.
Mas deixa no seu lugar, só, uma mágoa!
Porque é que a vida não é clara como água?
Porque temos de amar tão erradamente?

Perguntas feitas! Respostas por saber.
Temos de suportar a rejeição.
Há ainda uma parte da vida para viver.

Porquê estar só, com frio, amargurado?!
A esta pergunta, responde o coração!
"Era melhor nunca teres amado!"

terça-feira, 23 de novembro de 2010

EDIFICAR NOVO FUTURO!  (Acróstico.)

Esta necessidade estranha de escrever,
Deixando por aqui palavras vãs,
Irreconhecíveis a estranhos,
Faz algum sentido, quando estamos
Idealizando novos rumos para seguir.
Chamamento místico? Deve ser!
Abraçamos o caminho de escrever,
Rejeitados do caminho para onde ir!

Nunca tomamos conta do destino!
Ouvimos vozes que nos soam estranhas!
Vagueamos neste mundo "pequenino",
Ouvindo vozes de emoções "tamanhas".

Ferem o corpo, sedento de ternura,
Umas tantas vezes agressivas!
Terríveis, na sua doce candura,
Ultrajam o pouco que de nós resta.
Rasgam-nos a alma com missivas,
Ordenando, neste mundo que não presta!
23 de Novembro de 1982 / 2010.

Acrescento sempre um Ano.
Às contas da minha vida!
Erro crasso, louco, insano.
Custa mais a despedida!

É um Ano menos afinal,
Acabei de confirmar!
Vinte e oito, tal e qual,
De um percurso a recordar!

Passou! Está Morto! Morreu!
Há quem morra bem mais cedo!
E deixe grande saudade.

Ao Futuro, brindo Eu,
Sem qualquer receio ou medo!
Prezo a minha Liberdade!

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

FIM de "INÍCIO DE UMA NOVA FASE."

ADEUS!
SONETO EM  "N".

Noite perdida, mais uma, pensando em TI.
No que passou e jamais há-de voltar.
Naqueles momentos doces que vivi,
Naquele espaço, onde não posso trabalhar!

Nada do que a VIDA nos dá se deita fora!
Ninguém merece ser abandonado.
Na VIDA que nos resta, a toda a hora,
Nasce a esperança do AMOR reencontrado.

Nunca senti que estivéssemos distantes,
Nem que não houvesse entendimento.
Nisso ainda creio! Guardo esse valor.

Naquela relação que já houve antes,
Negada, em apenas um  momento,
Nasceu uma só palavra,  DOR!

                                                Bjs.

sábado, 20 de novembro de 2010

TRISTE DESPEDIDA!

Triste texto que sinto vou escrever!
Algo se passa nesta noite estranha.
Alguém que partiu de vez, não vai retroceder.
É um aperto que nos sufoca e que se entranha!

 Quando algo acaba e sós, nos perguntamos:
 "E agora?" frente a um computador,
 Chega sempre uma esperança, quando menos esperamos,
 Alguém que se lembra de nós, sem saber que é por Amor!

 Isso aconteceu! Pensei em Ti! A fumar um cigarro relaxante,
 No mesmo lugar onde acabaria por te ver.
 Sem saber que desse dia em diante,
 Estava a assinar a palavra Morrer!

 Uma morte dura, má, sofrida.
 Ser afastado do que se faz, injustamente,
 É pior que acabar com uma Vida;
 E não afasta aquilo que se sente!

 Agora, sinto muito, mas nada mais me ocorre.
 Só Ódio, Raiva e até Rancor.
 Quando uma parte importante de nós morre,
 Sobra pouco espaço para o Amor!

Nunca pensei, quando o teu nome sugeri.
Numa lembrança, em errada hora,
Que haveria de ser mesmo por ti,
Que haveria de ser mandado embora!

 A Vida, essa, permanece!
 Há sempre uma luz que temos de seguir.
 E quando, trémula, essa luz se desvanece,
 Acreditamos que há-de ressurgir!

 Triste texto, senti que escreveria.
 Confirma-se! O Amor traz momentos de loucura.
 Talvez, numa esperança vã, talvez um dia,
 Possamos falar disto, com Ternura!

                                                       Bjs.
VIDA!

"Não me arrependo de nada do que fiz.
Voltarei a fazer, se necessário!"
A Vida deu-me aquilo que não quis,
Embora tivesse querido o contrário.

Viver só, nem sempre é uma opção!
Por vezes vivemos sós sem perceber.
A Vida oferece-nos a Solidão,
Porque quer que aprendamos a Viver!

Viver só, não é fácil, é amargo.
É sempre preciso Alguém na nossa Vida!
Ser recebido com um sorriso largo,
E um beijo acenado, em cada despedida!

Já foi assim. Relembro, com amargura.
Mas o que já passou, não vai voltar.
Sobram palavras, cheias de ternura,
Para Alguém que um dia ousei Amar!

                                                 Bjs.
TRISTE ARCO-IRIS.

Acordar, pensar em TI, não te sentir,
Saber que estás algures, acompanhado,
É mais triste que a mais forte dor.
Queria pensar no Futuro, a sorrir,
Mas só, vivo no Presente, destroçado.
Por saber que no Passado houve Amor.
Acordar, pensar em Ti, ter de esquecer!

                                                      Beijos.

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Escárnio e Maldizer! Um Género, como qualquer outro!

AQUELE CHAPÉU PRETO!

Aquele chapéu preto, imprescindível,
Que serve duas cabeças a preceito,
Transporta uma maldição terrível,
Foi  "arranjado" com uma dor no peito!

Um dia depois, alguém disse, advertindo:
"Cuidado com isso! Olha que esse chapéu...!"
De pouco serviu, porque o tipo, rindo,
Sentou-se e deve ter pensado: "Estou no Céu!"

E como se não bastasse, logo a seguir,
Numa brincadeira "inocente" com o primeiro,
Entre piadas que os fizeram rir,
Fez voar o chapéu com um empurrão certeiro!!!

Trabalhar assim é uma delícia.
Arte! Competência! Bem fazer!
Um "empurrão" passa a ser uma "carícia"!
E o que é que um tipo como eu há-de fazer?

                                                           Bjs.
DAQUELE OLHAR AZUL!

Daquele olhar azul, terno, sedutor,
Que numa tarde, calma, amena, conheci,
Só recordo agora ódio e rancor,
Na penumbra da última vez que o vi!

Por esse olhar passaram tantas emoções.
Alegria, tristeza, até algum amor.
Mas foi, lançado para outras direcções,
Que o recordo na mais profunda dor.

"Só olhares? Para mim não faz qualquer sentido!"
Ouvi alguém dizer a outro alguém!
Mas esses olhares, cumplices, de algo acontecido,
Eram exclusivos e de mais ninguém!

Que bom, ver olhar assim, intensamente.
No silêncio que vale mais que o grito!
Sempre se disse que o olhar não mente.
E se o olhar não mente, eu acredito!

                                                      Bjs.

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

COMO ESQUECER?

Por mais que me queira convencer,
Que fica bem, quem agride alguém,
Não consigo, de forma alguma, entender,
O ódio agressivo de ninguém!

Não odeio, simplesmente Amo.
Será um erro? Talvez! Mas verdadeiro.
É um erro daqueles a que chamo,
"Amar alguém num acto derradeiro!"

E esse acto já passou, teve um final.
Agora continua, com sucesso!
Não consigo, de forma alguma, querer mal,
A esse alguém, a quem Amo e que confesso!

Releio mensagens vãs, tristes, magoadas,
Enviadas em profunda solidão.
Noites tristes! Dolorosas madrugadas!
Amar alguém é triste quando em vão!

                                                  Bjs.

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Vida sem Sentido! (Acróstico.)

Vinte e nove anos passaram,
Inventando soluções,
Numa loucura pegada,.
Tentando fazer melhor,
Enquanto a Vida passou.

E que Vida que passou!

Nela se encerram paixões,
Ou momentos de alegria.
Valeu sempre ser vivida.
Enquanto Vida sadia.

Ainda que atribulada,
Nunca foi em tais momentos,
Origem de coisas más!
Sempre foi Vida de PAZ!


Passou por coisas terriveis,
Aquelas que nunca esquecem,
Sabemo-lo nós agora.
Sentimos esses momentos,
Ainda sem consciência.
Reinventando o processo,
Amando diáriamente,
Magoando a existência!

                            Bjs.

terça-feira, 16 de novembro de 2010

Fado do Perfil!

Tenho na cara um boneco,
Que me fica bem, sei lá!
Tem un ar de malandreco
E a "sock" já não há!

Tenho na cara um boneco,
Aderi a esta campanha!
Escolhi este malandreco, 
Pois tem ar de quem apanha!

Pobrezito remendado,
Deve ter levado poucas.
Até está atordoado,
Por ver ideias tão loucas!

Fica por cá até ver,
Mesmo sendo denegrido.
Quem não gosta vai saber
Que o Fox está Fo(x)ido!

Aberrantes Palavrões!

Hoje só me ocorrem Aberrantes Palavrões,
Tais como, Amizade, Sorrisos, Simpatia!
São eles que preenchem vazios nos corações,
Quando relembramos épocas de Alegria!

A Vida por vezes, dá-nos "pontapés",
Mas são mágoas que passam, sem sentido.
Porque o que sobra, é a palavra "ÉS"
ÉS TU SIM! A quem posso chamar QUERIDO!

Se a Dor desenvolve inspirações,
Não sei como parar com esta Dor,
Que me obriga a escrever, pensando em ti.

Um coração pode ser "dois corações!",
Unidos, por um aberrante AMOR,
Que vale todo um Futuro, só por si!

                                                     Bjs.

domingo, 14 de novembro de 2010

Sem Dedicatória! (Acróstico.)

Passado algum tempo, sinto na pele
O frémito de carícias não cumpridas.
Resigno-me a tão nefasta dor!

Ainda penso em ti, pensarei sempre,
Mesmo que estejamos nos antípodas!
Onde estão os laços de Amizade,
Resíduos únicos de algo que acabou?

                                                        Bjs.

sexta-feira, 12 de novembro de 2010

CARLOS PISCO (Acróstico.)

Continuo este processo inspirador,
Ainda que com mágoa e grande dor.
Relembro cada momento que passámos,
Longe do turbilhão em que caímos!
Onde estão os abraços e os cumprimentos?
Sobram memórias de dor e agressão!

Porque não sabemos conviver?
Isso será assim tão impossível?
Sofro nesta imensa solidão,
Certo de que estás bem contigo próprio,
Onde quer que estejas, estarás bem!

                                                     Bjs.          

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Início de uma Nova Fase!

AO AMOR! (Acróstico.)

Começar tudo de novo,
Ainda que com mágoas dolorosas,
Reflecte, pelo menos, optimismo.
Longe, mas tão perto,está o amor,
Onde menos se espera, ele aparece.
Só. Muito só. Mas sempre Amor.

Possamos nós amar um dia assim,
Inventando novas vidas e caminhos.
Será isso possível nesta vida?
Creio que sim, mas ela é curta,
O Ontem morreu. Fica o Amanhã.